Maconha e celulares apreendidos em Mirandópolis e
Lavínia, escondidos nas partes íntimas de mulheres que visitariam seus
companheiros presos – foto/divulgação
- da Redação –
Já
virou rotina para os agentes de segurança localizarem objetos ilícitos escondidos
nas partes íntimas de companheiras de presos tentando entrar nas
penitenciárias. Para elas, sobra a suspensão de novas visitas e, mais grave
ainda, o processo criminal, como uma eventual e pesada acusação de tráfico de
drogas.
No
último fim de semana essa rotina foi mantida nas penitenciárias da região, com
mulheres detidas por estarem escondendo na vagina e no ânus drogas, aparelhos,
baterias e chips para celulares.
Os
flagrantes acontecem sempre à entrada dos presídios, quando todos os visitantes
são obrigados a passarem pelo escâner corporal e, alí, se algo errado é
observado pelos olhos treinados dos agentes, o suspeito é levado a uma sala
reservada para retirar o objeto detectado.
Uma desses
flagrantes aconteceu na Penitenciária II, sábado passado (15), quando o escâner
detectou na região pélvica de uma visitante um objeto que, logo depois,
descobriu-se ser 100 gramas de maconha.
Em
Lavínia, que possui três penitenciárias e um CDP (Centro de Detenção Provisória),
duas mulheres também foram flagradas tentando entrar com aparelhos de telefone
celular escondidos na vagina e no ânus.
Outros flagrantes
no fim de semana foram feitos nas penitenciárias de Pracinha, Flórida Paulista
e Presidente Bernardes.
Além de
as companheiras serem suspensas das visitas e processadas criminalmente, os
presos passam por um processo disciplinar e podem perder benefícios que
estiverem recebendo no cumprimento da sentença, como saidinhas em feriados.