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Empresário de Birigui confessa que matou e enterrou empregado

Apesar de assumir o crime, ele foi liberado da delegacia e irá responder a homicídio e ocultação de cadáver em liberdade

Vítima teria sido morta pelo patrão com um golpe de madeira na  cabeça


- da Redação –

 

                Um empresário de Birigui confessou ter matado e enterrado o corpo de Rafael Rodrigo da Silva Cardozo, de 35 anos, que era seu funcionário.

                O corpo de Rafael Cardozo foi encontrado por acaso por uma testemunha no dia 4, parcialmente enterrado em um canavial. Comandada pelo delegado Eduardo Lima de Paula, uma equipe da Polícia Civil fez diversas diligências e após três semanas de investigação, chegou ao patrão da vítima.

                O acusado inicialmente teria dado a versão de que ele e o empregado teriam sido vítimas de um assalto violento, que terminou com a morte de Cardozo. No entanto, ao perceberem contradições na história, os policiais disseram ao empresário que caso contasse a verdade, poderia responder pelo crime em liberdade.

                Ele, então, acabou confessando. Na versão em que assumiu a autoria do homicídio, conforme a Polícia Civil de Birigui, o patrão estava desconfiado que Rafael Cardozo estava envolvido com tráfico de drogas durante o expediente na empresa, usando celular da firma para enviar fotos íntimas e ocasionalmente, causando desvio de conduta no cunhado do empresário.

                No dia 28 de outubro, o patrão resolveu confrontar o empregado, que irritado teria entrado em luta corporal e acabou sofrendo um desmaio ao ser enforcado com uma corda. Minutos depois, ele teria acordado, ainda mais enfurecido e ao tentar atacar o acusado, este desferiu um golpe com um pedaço de madeira contra a cabeça da vítima, que sofreu uma fratura fatal e morreu.

                O empresário informou que colocou o corpo na caçamba da sua camionete e o levou até a zona rural, onde decidiu abandoná-lo em um canavial. Ele teria voltado ao local horas depois, com enxada, para enterrar o corpo, mas só o fez parcialmente, o que facilitou o encontro do cadáver dias depois.

                Apesar de assumir a autoria do crime, conforme determina as leis brasileiras, o empresário saiu da delegacia pela porta da frente e irá responder ao crime em liberdade.


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