Programa pretende contratar 28 mil profissionais até o final deste ano, para atender aproximadamente 98 milhões de pessoas
Com a promessa de dar prioridade
para brasileiros e com atuação de outros profissionais da área de saúde como
dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes, o Ministério da Saúde
está retomando o antigo programa Mais Médicos, agora rebatizado de Mais Médicos para o Brasil, que foi lançado nesta segunda-feira (20), no Palácio do
Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Num primeiro momento, serão
contratados 15 mil profissionais da área da saúde, devendo chegar até o final
deste ano com 28 mil servidores, que serão fixados em todo o país,
principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de
brasileiros deverão ter a garantia de atendimento médico na atenção primária,
porta de entrada do SUS.
Esse primeiro atendimento,
realizado nas Unidades Básicas de Saúde, é responsável pelo acompanhamento da
situação de saúde da população, prevenção e redução de agravos.
O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva comemorou a retomada do programa. “Nesse momento, o foco está em garantir
a presença de médicos brasileiros no Mais Médicos, um incentivo aos
profissionais do nosso país. Se não houver quantitativo, teremos a opção de
médicos brasileiros formados no exterior. E, se ainda assim não tivermos os
profissionais, optaremos por médicos estrangeiros. O nosso objetivo não é saber
a nacionalidade do médico, mas a nacionalidade do paciente, que é um brasileiro
que precisa de saúde”, defendeu.
“Dois tipos de pessoas vão ser
atendidas: a própria população e, em segundo lugar, os médicos que vão
trabalhar e os prefeitos das cidades pequenas do nosso país, que muitas vezes
não conseguem contratar profissionais”, acrescentou o presidente Lula.