Keith, Ron e Mick continuam garantindo a longevidade do Rolling Stones, banda que já vendeu 250 milhões de discos em todo o planeta e foi tão importante quanto os The Beatles na revolução musical dos anos 60
O roqueiro Mick Jagger chega hoje
(26) aos 80 anos e ainda esbanjando vitalidade nos raros shows que os Rolling
Stones fazem mundo agora. Cantor, compositor e também ator, Jagger é considerado
um dos símbolos do rock mundial, com seis décadas dedicadas à música.
Em sua homenagem, o Ecad
(Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) preparou um estudo sobre o
que os fãs brasileiros mais ouviram do seu trabalho musical no país nos últimos
10 anos.
O hit “Satisfaction (I can't get
no)”, parceria com Keith Richards, guitarrista e amigo desde os tempos da
mocidade transgressora, foi a música mais tocada no Brasil entre os anos de
2013 e 2023. Nesse ranking, também fizeram parte do top 3 “Miss you” e “Start
me up”.
O astro britânico tem 459 obras
musicais e 3.540 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva da
música no Brasil. Suas obras musicais são as composições, com letra e/ou
melodia e em parceria ou não.
Já as gravações são registros de
obras musicais disponibilizadas de forma digital (como no streaming) ou em
suporte físico (como um DVD). Com isso, uma mesma obra musical pode ter
diferentes gravações, como, por exemplo, a original, uma versão acústica ou um
show gravado para um DVD.
Mick Jagger, assim como outros
artistas estrangeiros, tem seus direitos autorais em execução pública
resguardados no Brasil. Isso porque as associações de gestão coletiva (Abramus,
Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC) possuem contratos de representação
ou reciprocidade com sociedades estrangeiras da mesma natureza em todo o mundo.
Dessa forma, quando uma música
estrangeira é tocada no país, o Ecad arrecada os valores referentes aos
direitos autorais e os distribui para as associações brasileiras, que
garantirão os repasses a esses artistas.