Na avaliação da Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a
decisão do Banco Central em diminuir a taxa de juros básica da economia
brasileira, a Selic, em 0.5 pontos porcentuais, passando de 13,75% para 13,25%,
foi duplamente acertada: tanto na magnitude quanto no momento da economia do
país.
No entendimento da entidade, o
corte se mostra correto considerando, principalmente, as quedas nos índices de
inflação e as perspectivas para os próximos anos, assim como a melhora da
avaliação do Brasil em agências de classificação de risco.
A decisão de diminuir a Selic levou
em conta o último relatório do IPCA-15, que registrou deflação de 0,07% em
julho, com um acúmulo de 3,09% em 2023. A inflação do setor de serviços,
especificamente, se mantendo dentro da banda de 4% neste ano, também colaborou
para o reajuste. “Com todos esses resultados, o mercado espera uma inflação
também dentro da banda em 2024, abaixo da casa dos 4%, como se vê nos últimos
boletins FOCUS.” – diz nota da Fecomercio.
“Então, esse era o momento ideal
para baixar a Selic. Só faria sentido manter a taxa se a inflação dos serviços
estivesse elevada ou se, da mesma forma, o mercado estivesse esperando por
preços inflacionados nos próximos anos”, conclui a entidade.