A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) já tem data para pagar os mais de R$ 450 milhões em bônus destinados a professores e outros profissionais que atuam nas unidades de ensino e órgãos administrativos da pasta. Estes servidores devem ficar de olho na conta bancária no próximo dia 6 de outubro, data definida para o pagamento.
No total, 181.702 profissionais
receberão a bonificação com base em resultados. A bonificação paga em outubro é
referente aos resultados alcançados pela rede no ano letivo de 2022. A média a
que cada trabalhador terá direito é de R$ 2,4 mil, segundo a Seduc.
Recebem bônus os profissionais da
direção e coordenação escolar, professores e equipes de apoio das unidades e
diretorias regionais de ensino, com base nos resultados do Sistema de Avaliação
de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e Índice de
Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) em três níveis: escola, região
e estado.
Além das notas atingidas pelos
estudantes na avaliação estadual, o Idesp leva em consideração outros índices,
como o de fluxo escolar, que leva em consideração índices de aprovação e
reprovação.
Novas regras
Recentemente, o secretário da
Educação do Estado, Renato Feder, anunciou as novas regras para o pagamento da
próxima bonificação. Em 2024, a Seduc-SP levará em consideração, para o pagamento
do bônus, o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb),
as condições estruturais das escolas, o perfil das escolas e o perfil racial
dos alunos.
O Ideb é um índice nacional
calculado a partir do resultado nas provas do Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) e dos dados de aprovação escolar.
“Em São Paulo, o Idesp é muito
importante para balizar as nossas ações a nível estadual, a fim de garantir a
melhor educação para os nossos alunos. Mas, se queremos ter a melhor educação
do Brasil, precisamos estabelecer metas com base na comparação com os
resultados de outras redes estaduais do país, por isso a nova regra para que o
bônus seja calculado a partir do Ideb”, afirma Feder.