Uma cirurgia pode
salvar a vida de Miguel de Souza Pereira, de apenas 3 meses. O pequeno nasceu
em Ibiporã, no interior do Paraná, com uma doença rara chamada trigonocefalia,
que faz a cabeça não ter espaço suficiente para o cérebro se desenvolver,
podendo causar sequelas neurológicas e levá-lo à morte.
A família
corre contra o tempo para arrecadar dinheiro e pagar o procedimento, que está
marcado para 24 de junho, em Londrina. Segundo a mãe, Adriana Glayci Ladioso,
que tem mais quatro filhos e é dona de casa, Miguel precisa passar pela
operação o mais rápido possível. O ideal é que ela seja feita até os seis meses
de vida do bebê, para evitar sequelas neurológicas, como atraso de fala,
problemas motores, dificuldade de aprendizado, e cegueira.
Adriana
percebeu uma alteração na cabeça do menino logo quando ele nasceu. Após receber
indicação de uma amiga sobre um neurocirurgião pediátrico, marcou uma consulta
e recebeu o diagnóstico.
Miguel ainda
não teve danos neurológicos, mas com o tempo passando e o cérebro crescendo, o
risco aumenta. A família vive angústia de não saber se vai conseguir viabilizar
o procedimento por conta do custo, “estamos fazendo uma vaquinha, mas está
difícil para nós, ficamos ansiosos e preocupados”, relatou a mãe. A mulher se
dedica a cuidar do bebê, enquanto o pai trabalha com metalurgia.
Segundo a
familiar, o primeiro plano é conseguir o valor e pagar pela cirurgia, e com
isso garantir que ela seja feita em tempo seguro para a saúde do filho. Outra
opção é realizar a operação pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde a fila é
longa, o que poderia demorar e não ser possível no prazo indicado pelos
especialistas. Adriana teme que o bebê sofra sequelas por conta da espera.
A
trigonocefalia é um dos tipos de cranioestenose, que é a malformação na cabeça
do bebê, quando as suturas do crânio se fecham de forma precoce. Neste caso,
uma sutura da testa é fechada, sendo que isso só deveria acontecer aos seis
meses. Com a realização da cirurgia, o cérebro terá espaço suficiente para
expandir e o desenvolvimento do bebê poderá ocorrer normalmente.
A vaquinha
online feita pelos familiares para arrecadar o valor do procedimento está
disponível no site vakinha.com.br e foi batizada como “Juntos pelo Miguel”.
Link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/juntos-pelo-miguel-adriana-glaicy-landioso?utm_campaign=whatsapp&utm_content=4623190&utm_medium=website&utm_source=social-shares
O pequeno Miguel aparece com os pais / foto:
arquivo pessoal