Maio Amarelo é o mês dedicado à
conscientização sobre a segurança no trânsito. A CPFL Paulista pega carona no
tema para alertar a população sobre riscos e potenciais transtornos causados
por colisões de veículos contra postes.
Nos municípios atendidos pela
concessionária na região de Araçatuba, se comparadas ao mesmo período de 2023,
quando foram computadas 32 colisões, as 50 ocorrências registradas entre
janeiro e março deste ano representaram aumento de 56,2%. Birigui lidera com
15, seguida de Araçatuba, com 14, e Penápolis, com 5.
No período pesquisado, Guararapes
não registrou nenhuma ocorrência semelhante.
No comparativo, algumas cidades
se destacam. Em Araçatuba, por exemplo, que teve 9 ocorrências nos primeiros
três meses de 2023, as colisões contra postes aumentaram 55,5% este ano.
Birigui segue no topo do ranking, mas teve queda de 6,2%.
“De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente no mundo por conta de sinistros de trânsito e o Brasil está entre os países com mais mortos e feridos. Portanto, alertar sobre os riscos dos acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem postes de energia, é uma ação permanente da CPFL, por meio do nosso programa Guardião da Vida. É importante continuarmos incentivando a discussão, uma vez que os índices seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos um aumento preocupante dos casos na região de Araçatuba”, comenta o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Raphael Campos.
Transtornos
Além dos perigos para o condutor,
os demais motoristas em circulação na via e os pedestres, as colisões contra
postes têm potencial de causar transtornos para a população em geral, por causa
das interrupções de energia.
Mesmo que o impacto da batida não
afete de imediato o fornecimento, após o acidente, na maioria das vezes, é
necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o
que demanda horas de trabalho e pode exigir o desligamento emergencial.
Dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes da concessionária precisam
ainda aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar a manutenção.
Outro reflexo das colisões é que
o condutor pode ter que arcar com os danos provocados à rede elétrica. Nos
casos em que é identificado o culpado legal, este é cobrado pela concessionária
pela reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 3 mil e R$ 14 mil.
A diferença considera os
equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a
estrutura. Um poste com iluminação pública simples, por exemplo, tem menor
valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de
telecomunicações.
Confira abaixo um comparativo com
o número de colisões contra postes:
Birigui 16 15
Araçatuba 9 14
Penápolis 6 5
Glicério 0
3
Luiziânia 0
3
Piacatu 0
3
Bilac 0
2
Brejo Alegre 0 2
Alto Alegre 0 1
Coroados 1 1