O
estado de São Paulo ultrapassou no dia 10 a marca de 720 mil casos, com 600
mortes confirmadas por dengue. Apesar de os números estarem bem abaixo das
notificações feitas no mesmo período de 2024, a redução não é motivo para baixar
a guarda no enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de
outras arboviroses.
O secretário adjunto da
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde,
Fabiano Pimenta Junior, lembra que o enfrentamento efetivo às arboviroses
depende do trabalho conjunto e diário do poder público e da população.
De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, São Paulo lidera o ranking nacional de incidência de casos prováveis de dengue, com uma média de 1.569,4 para cada 100 mil habitantes, e de casos graves e com sinais de alarme, com 13.413 registros.
Atendimento precoce
O Ministério da Saúde lembra que
a dengue tem como principais sintomas febre alta — entre 39º C e 40º C —, dores
de cabeça e/ou atrás dos olhos; dor nas articulações; manchas vermelhas na
pele; além de moleza e enjoo.
Ao sentir algum desses sintomas,
procure uma unidade de saúde imediatamente e evite possíveis internações. O
tratamento precoce é fundamental para evitar que a doença se agrave ou leve à
morte.
Uma das principais
características das arboviroses, como é o caso da dengue, é o extravasamento do
plasma do sangue, ou seja, que sai dos vasos em direção aos tecidos, o que pode
levar a uma série de outras complicações. Por isso, manter-se hidratado também
ajuda na recuperação e previne casos graves da doença.
Postar um comentário