O processo de
emplacamento de veículos, tanto para carros e motos zero quilômetro, como para
os que necessitam substituir a placa, terá um novo fluxo a partir desta
sexta-feira, 1º de agosto.
Antes, a
solicitação para a instalação da placa de identificação veicular (PIV) era
feita pelo proprietário diretamente a uma empresa de estampagem credenciada -
após pagamento da taxa de primeiro registro ou transferência do veículo.
Agora, o pedido
passará a ser feito diretamente ao Departamento Estadual de Trânsito de São
Paulo (Detran-SP) no início do processo.
Com isso, a
autarquia ganha maior visibilidade das etapas e garante mais segurança e
transparência no emplacamento, além de baratear o processo para quem solicita
mais de uma placa, como é o caso de proprietários de carros: a economia pode
chegar a R$ 56,6 milhões anuais, levando em conta o número de emplacamentos de
automóveis realizados no ano passado.
A solicitação
para instalar uma placa de identificação veicular (PIV) é precedida do
pagamento da taxa correspondente. A Autorização para Estampagem de Placa de
Identificação Veicular (AEPIV) tem valor fixado em 0,85 unidade fiscal do
estado de São Paulo, a Ufesp. Para este ano, o valor fixado pela Secretaria da
Fazenda e Planejamento para a Ufesp é de R$ 37,02. Assim, a taxa custa cerca de
R$ 30.
No caso do
cidadão, pessoa física, basta fornecer o CPF para seguir com o pagamento. Para
as empresas, o documento requerido é o CNPJ, que permitirá o pagamento em lote
de frotas associadas a um mesmo número. A medida beneficia grandes frotistas,
como locadoras e concessionárias de automóveis, seguradoras e bancos, além dos
proprietários de carros, que passarão a pagar uma taxa única para duas ou mais
placas, em vez de pagar por unidade.
Na segunda
fase do processo, o proprietário do veículo deve buscar uma estampadora
credenciada ao Detran-SP e apresentar tanto o registro do automóvel em seu nome
como a liberação da autarquia para encomendar a placa.
O pagamento
pela placa é feito diretamente à estampadora. Aqui, outra mudança traz mais
flexibilidade ao processo: a instalação da placa poderá ser feita pelo
proprietário, pela estampadora, procurador, ou estabelecimento de aquisição do
veículo, com sua autorização.
“O Detran-SP
está sempre atento aos movimentos do mercado e às demandas da população na
busca por eficiência nos serviços e uma melhor experiência do usuário, o
cidadão. Ao separarmos os custos de cada fase do emplacamento, teremos maior
transparência do processo e isonomia para o mercado”, afirma Vinicius Novaes,
diretor de Veículos Automotores do Detran-SP, autarquia vinculada à Secretaria
de Gestão e Governo Digital (SGGD).
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