A
Justiça de Araçatuba decretou sigilo no inquérito que investiga a morte de uma
mulher de 30 anos, atropelada por um juiz de direito aposentado na manhã de
quinta-feira (24), na região central da cidade.
Com
a decisão judicial, nenhuma autoridade poderá prestar informação sobre a
investigação e a imprensa, por consequência, fica emudecida para manter a
opinião pública atualizada sobre o andamento do inquérito.
A
auxiliar de cozinha Thaís Bonatti de Andrade foi atropelada enquanto se dirigia
para o seu local de trabalho. A caminhonete dirigida pelo juiz, uma Ford
Ranger, passou sobre o corpo dela, causando ferimentos gravíssimos.
A
polícia afirmou ter recebido imagens de câmeras de monitoramento do trânsito
mostrando que no momento do atropelamento, o juiz estava acompanhado de uma
mulher nua, sentada no colo dele.
Ele
foi preso em flagrante depois que exame médico constatou embriaguez.
Thaís
lutou pela vida até a madrugada de sábado, quando a sua morte foi confirmada
pela equipe que a acompanhava na UTI da Santa Casa de Araçatuba. Seu corpo foi
enterrado nesse domingo, em Araçatuba.
O
juiz responsável pelo atropelamento responde agora a um processo de homicídio
culposo (quando a Justiça entende que não houve intenção). No dia seguinte ao
acidente, ele pagou uma fiança e foi liberado para responder o inquérito em
liberdade.
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