Uma aeronave
com pane no trem de pouso. A necessidade de realizar um pouso de emergência que
ultrapassa os limites da pista. A colisão na área de pátio. O incêndio. Os
feridos. Este foi o cenário que pareceria assustador não fosse um Exercício
Simulado de Emergência Aeronáutica que mobilizou centenas de pessoas na tarde
desta quinta-feira, 14, no Aeroporto Dario Guarita, em Araçatuba (SP).
O treinamento,
coordenado pela Aeroportos Paulistas (ASP), que administra o Dario Guarita,
teve como objetivo testar a capacidade de resposta à emergência em um cenário
crítico de acidente com 27 vítimas.
O simulado
contou com a participação dos Bombeiros de Aeródromo da ASP, Corpo de Bombeiros
Militar, Samu, Polícia Federal, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Santa
Casa de Araçatuba, companhias aéreas, instituições de ensino como Senac,
UniSalesiano e Prefeitura. Todos os voluntários passaram por capacitação
prévia.
Os
participantes executaram procedimentos de combate ao fogo, resgate, triagem e
atendimento médico às vítimas.
O coordenador
da ASP, João Paulo Corrêa Neves, disse que, pelo porte do aeroporto de
Araçatuba, não seria necessário realizar o treinamento, conforme prevê a
legislação. Mesmo assim, a concessionária optou por fazer o simulado.
"Temos
essa cultura de preservar pela segurança, decidimos realizar esse simulado não
só para treinar nossa equipe de resposta a emergências os nossos bombeiros, com
o inserir também toda a sociedade para que se, um dia acontecer uma situação
real, como todos os agentes devem agir para chegar ao melhor tempo de resposta
e tentar sanar da melhor maneira possível as vítimas e os familiares de uma
possível tragédia de um acidente aeronáutico", afirmou.
O secretário
municipal de Segurança Pública, Júlio César dos Santos, destacou a relevância
da integração: “Treinamentos como este fortalecem a capacidade de resposta e
garantem mais segurança à população em situações reais”.
O coordenador
da Defesa Civil, Eduardo Cardozo, ressaltou que o exercício também testou o
Plano de Auxílio a Familiares de Vítimas de Acidentes Aéreos (Pafavida), que
prevê protocolos de acolhimento, comunicação e suporte emocional. “É
fundamental garantir cuidado humanizado a familiares e sobreviventes”, afirmou.
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