Um
padre de Penápolis foi condenado a 26 anos e 8 meses de prisão por abusar de um
adolescente que atuava como coroinha nas missas realizadas pelo sacerdote. Como
se trata de decisão judicial de primeira instância, cabe recurso.
A
pena aplicada ao padre foi fundamentada no fato de que os abusos sofridos pela
vítima foram constantes durante três anos, dos 14 aos 17 anos de idade do
estudante.
O
jovem só denunciou os abusos em 2024, 10 anos depois do último acontecimento.
Ele disse que não informou os pais, nem as autoridades antes, porque, como
seguidor da Igreja, via o padre como um representante de Deus.
Mas
com a maturidade, passou a entender com melhor clareza os fatos e decidiu fazer
a denúncia.
O
jovem relatou que era constantemente apalpado pelo padre e que em certa
ocasião, quando ele tinha 16 anos, fez uma viagem com o sacerdote, acabaram
dormindo em um mesmo quarto e acordou com o acusado sobre ele.
Em
sua defesa, o padre negou os abusos e alegou ser um homem “carinhoso”.
Postar um comentário