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Os velhinhos abandonados que podem valer muito dinheiro

 

         Sabe aquele Chevette que está empoeirado na garagem, ou abandonado no quintal, embaixo de uma lona, e que ninguém se interessa? Ou mesmo aquele Fusca, ou a Brasília? Ah, e se for um Passat, ou Gol então, melhor ainda. Esses velhinhos esquecidos estão valendo uma boa grana.


        A negociação de carros com 30 ou mais anos de vida, em excelentes condições de lataria e interiores, está mais lucrativa que a compra de criptomoedas. Modelos que antes circulavam como opção barata agora se transformaram em ativos disputados, chegando a render acima de R$ 100 mil em leilões e negociações privadas.

       Colecionadores e investidores encaram o carro clássico como um bem palpável e seguro. Diferente de ações ou criptomoedas, ele está ali, guardado na garagem, pronto para ser vendido.

Nenhum exemplo traduz melhor esse fenômeno do que o Fusca. O “carro do povo”, lançado no Brasil no fim dos anos 1950, atravessou gerações como símbolo de simplicidade e resistência. Sua mecânica confiável, manutenção barata e baixo consumo o tornaram ideal para as condições brasileiras. O que era um automóvel acessível, vendido por R$ 7.200 em 1994, hoje pode superar R$ 100 mil em versões bem conservadas.


       Outro modelo que despertou paixões nos anos 80 e 90, o Gol GTS trazia visual arrojado, motor 1.8 e rivalizava diretamente com o Ford Escort XR3. Sua esportividade marcou época e o transformou em um clássico cobiçado. Atualmente, exemplares bem preservados superam R$ 80 mil, consolidando-o como um dos carros nacionais de maior valorização entre colecionadores.


Se ampliarmos o olhar, o Chevette surgiu em 1973 como resposta da Chevrolet ao Fusca, trazendo motor dianteiro e tração traseira, fórmula que durou até 1993. Hoje, mesmo com preços a partir de R$ 15,7 mil, versões hatch, sedã, perua e picape começam a ganhar espaço entre colecionadores. De carro barato e popular, virou clássico valorizado, especialmente em exemplares bem cuidados, que já despertam interesse como investimento.

Sabendo disso, comece hoje mesmo a garimpar as garagens do seu pai, dos seus tios e até mesmo dos seus avós. Lá podem estar escondidos verdadeiros tesouros.

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