Allany
Rayanne Santos, de 24 anos, teve a vida ceifada de uma forma bastante violenta
e covarde, simplesmente por ter sido escolhida como herdeira universal do avô,
que deixou para a neta imóveis e uma quantia em dinheiro.
A herança despertou a inveja, que se transformou em ódio, de quem menos se pode esperar esses sentimentos. Allanny foi espancada, torturada brutalmente com uso de faca e de uma enxadinha de jardim e, depois, assassinada a tiros pelo namorado da mãe dela.
Para a Polícia Civil, Andrea (à direita) mandou matar a filha de 24 anos por inveja da herança que ela recebeu
O crime brutal aconteceu em Caruaru (PE) e foi encomendado por Andrea Maria dos Santos, genitora da jovem, segundo apontam as investigações da polícia.
O
autor do crime conseguiu entrar na casa de Allanny durante a noite de domingo
(16), após convencê-la de que era necessário fazer um “trabalho religioso” no
imóvel. Uma vez lá dentro, ele começou a exigir que a jovem transferisse
dinheiro para a conta da mãe e na recusa dela, passou a tortura-la.
A
polícia acredita que o assassino permaneceu durante várias horas, da noite e
madrugada adentro, torturando brutalmente a jovem. A barbárie só terminou no
início da manhã de segunda-feira (17). Às 5h, uma câmera de monitoramento
filmou o assassino jogando uma mochila em um terreno com mato alto.
Mais tarde, já
preso, o homem levou a polícia até o local e abriu a mochila. Lá dentro estavam
a enxadinha e a faca usadas na tortura da jovem. Os instrumentos foram enviados
para serem periciados pela Polícia Civil pernambucana.
Andrea
Maria dos Santos foi ouvida na segunda-feira. Depois de ser identificado e
preso, o assassino acusou Andrea de ser a mandante. A polícia, então, ouviu
novamente a mãe da vítima no dia seguinte, quando ela teria feito várias
contradições e acabou presa.
"A versão
dela não é verossímil. Todos os elementos que conseguimos identificar até o
presente momento levam a crer que ela é a mandante do crime, juntamente com o
seu companheiro, que foi preso horas antes”, afirmou o delegado responsável
pelo caso, Eric Costa.
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