Os servidores do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do
Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), iniciaram
nessa quarta-feira (10) uma greve nacional.
A paralisação ocorre por falta de
acordo com o governo federal sobre reajuste salarial, e atinge tanto quem
trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que atuam em home
office.
A paralisação pode afetar a
análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de
Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica e
análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias.
De acordo com o SINSSP, ficou
aprovada a instalação do comando de greve, com a primeira reunião marcada para esta
sexta-feira (12), para analisar os rumos do movimento.
O INSS tem 19 mil servidores
ativos no quadro. A maioria – 15 mil – formada por técnicos – responsáveis pela
maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos
servidores, ainda estão no trabalho remoto, em home office.
O INSS informou que estuda
medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada. No entanto,
“balanço da paralisação iniciada na quarta-feira aponta que não houve impacto
no sistema e no atendimento do INSS”.