A CPFL
Paulista recuperou, entre janeiro e julho de 2025, quase 1 mil MWh de energia
desviados ilegalmente nas 21 cidades atendidas pela companhia na região de
Araçatuba. Essa quantidade colossal de energia é suficiente para abastecer uma
cidade de 30 mil casas por um mês inteiro.
De acordo com
a companhia, os resultados foram alcançados mediante investimentos da
distribuidora que deverão atingir, até o fim do ano, mais de R$ 105 milhões em
tecnologias e operações especiais de combate a fraudes e furtos de energia em
toda área de concessão.
A
distribuidora, que investe continuamente na detecção e regularização de
instalações, vem destinando recursos, neste ano, especialmente em projetos de
blindagem de clientes que apresentaram reincidência na prática do furto de
energia. Entre as soluções, estão, por exemplo, as caixas blindadas instaladas
em residências, que permitem o acesso ao medidor de energia somente aos
técnicos da CPFL. Já em clientes industriais, a companhia investiu em conjuntos
blindados que externalizam a medição e são equipados com sistema de telemetria.
Outras
iniciativas realizadas pela CPFL Paulista para regularizar quase 3 mil
instalações na região de Araçatuba até julho deste ano, foram os investimentos
em tecnologias de monitoramento e análise de consumo dos clientes. Um exemplo
são os softwares geridos por inteligências artificiais que otimizaram as
inspeções realizadas em campo pelas equipes da distribuidora.
“A partir
desses investimentos, conseguimos tornar as operações muito mais precisas e
recuperar uma quantidade de energia que seria suficiente para abastecer quase
500 residências por um ano. Ainda que os desafios sejam muitos, seguimos firmes
no combate às ligações clandestinas e à adulteração de medidores, com o
compromisso contínuo de entregar energia de qualidade para toda a população”,
afirma Victor Rios, gerente de Recuperação de Energia da CPFL.
Riscos e prejuízos para a sociedade
As práticas de
furtar ou fraudar energia, além de ilegais, impactam diretamente toda a população.
Tais atos sobrecarregam o sistema elétrico, podendo provocar oscilações e
interrupções no fornecimento de energia, gerar riscos de curtos-circuitos e,
por consequência, eventuais acidentes, até mesmo fatais.
Previstos no
Código Penal, com pena que pode variar de um a quatro anos de detenção, as
ações de manipular medidores de energia ou realizar ligações diretas à rede de
distribuição também geram prejuízos financeiros aos responsáveis pelos crimes,
uma vez que pagarão de forma retroativa pelo período em que furtaram
energia.
No entanto, as
consequências se estendem à toda sociedade. Isso porque, conforme determina a
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as perdas comerciais, como são
chamadas as fraudes, são incluídas na tarifa da distribuidora detentora da área
de concessão onde ocorreu o crime, no momento das revisões tarifárias,
encarecendo a conta de luz para todos.
Apoio da população
A CPFL
Paulista incentiva as denúncias anônimas feitas pela população em toda área
atendida pela distribuidora no interior de São Paulo. Nos primeiros sete meses
deste ano, a companhia recebeu mais de 36 mil denúncias. “O apoio da população
é um aliado importante no combate às fraudes e furtos de energia. Comunicar a
companhia sobre eventuais vizinhos ou comerciantes que estejam praticando tais atos
evita acidentes e protege o sistema elétrico, garantindo um fornecimento de
energia seguro e de qualidade”, destaca Rios.
As denúncias
anônimas podem ser feitas por meio do aplicativo CPFL Energia ou pelo site www.cpfl.com.br/fraude.
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