O Governo de São Paulo tirou a
obrigatoriedade da marcação a fogo de bovinos vacinados. O modelo alternativo
de identificação é o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária (Mapa). As mudanças estão previstas em resolução publicada nessa
segunda-feira (21) e aplicam-se à vacinação contra brucelose de fêmeas bovinas
e bubalinas de três a oito meses de idade.
A iniciativa é da Coordenadoria
de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. As
medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio a da Resolução
SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24. Por lá, fica estabelecido que
animais vacinados contra a doença no estado de São Paulo poderão ser
identificados por um bottom colocado na orelha.
A identificação por bottom, e não pela marcação a fogo, busca garantir o bem-estar animal. Além disso, também traz um manejo mais eficiente e seguro aos profissionais responsáveis pela vacinação. As publicações do Governo de São Paulo também estabelecem mudanças nos prazos para vacinação e desburocratização da declaração.
NOVO CALENDÁRIO
A partir de agora, o calendário
para vacinação de bovinos e bubalinos será em dois períodos: do dia 1º de
janeiro a 30 de junho do ano corrente; do dia 1º de julho até o dia 31 de dezembro.
A campanha faz parte do Programa Estadual de Controle e Erradicação da
Brucelose e Tuberculose (PECEBT).
O produtor que não vacinar seu
rebanho dentro do prazo estabelecido terá a movimentação dos bovídeos da
propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da
Defesa Agropecuária.